Aventuras prontas – Como não utilizá-las.

Primeiramente, se você é noob, vou explicar o que são aventuras prontas.

Aventura pronta

Hoard of the dragon queen
Hoard of the Dragon Queen – Aventura para D&D 5

A maioria esmagadora de todos os RPGs, os jogadores interpretam homens e mulheres que ao acaso, ou por escolha, vivem uma vida cheia de emoções. Seja matando dragões em mundos medievais, desvendando mistérios sobrenaturais em mundos punk góticos, ou lutando em guerras galácticas em universos futuristas.

Esses exemplos de mundo, que eu citei, são os cenários, e as problemáticas que os personagens vão passar nesses cenários são as aventuras. Resgatar o herdeiro do trono, desvendar o desaparecimento de crianças, ou sabotar a nave do ditador da galáxia, são exemplos de aventuras.

Aventuras prontas, nada mais são, do que uma aventura criada por outras pessoas, podendo ser o núcleo criativo das editoras, ou de outros jogadores como você.

Utilizando Aventuras Prontas

Ultimamente eu venho recorrendo muito a aventuras prontas. A falta de tempo é a principal responsável. Foi-se o tempo em que eu podia ficar o dia todo criando aventuras para as campanhas que eu narrava.

Então eu baixo, estudo, faço minhas próprias anotações, e principalmente, ADAPTO PARA A MINHA MESA. Nenhuma aventura pronta está livre da experiência de seu escritor, ou seja, ele criou aquela aventura para a mesa dele. Não importa se ele estudou, testou em outras mesas, a base daquela aventura é a experiência que ele tem.

E você deve usar a experiência que você tem com a sua própria mesa e notar como aquilo vai se encaixar, ou não, na mesma. Pois as aventuras prontas são como roupas, você tem que saber adaptar ao seu estilo.

Se você não ficar bem atento, vai acabar criando uma aventura com trilhos, que limitam os jogadores e tiram toda a emoção! ”você não pode fazer assim”, “não dá pra fazer isso” são frases que simbolizam que há algo de errado em seu jogo.

Outra coisa, a aventura pronta serve apenas como espoleta, ou para iniciar e/ou para reavivar um RPG e obviamente serve também como oneshot.

Uma boa aventura pronta, tem várias pontas soltas que são colocadas ali, deliberadamente para deixar o mestre decidir, e dá aquele gosto de ainda não acabou, ainda tem caminho pela frente.

Como não utilizar

Bunnytopia por Richard Tran
Bunnytopia por Richard Tran

Eu conheço grupos que jogam com uma aventura pronta em cima da outra. Isso acaba criando um Frankenstein sem sentido. As pontas soltas serão esquecidas, ou mal amarradas, o jogo se torna travado, não é um quadro bonito.

Você nunca pode esquecer que está lidando com um RPG, independentemente se você leu num livro, a aventura, o RPG não é um livro. Um livro tem sua história de começo meio e fim com os personagens agindo de maneira predeterminada.

Você pode ter lido gravado em tinta, nas limitadas páginas, mas agora tem que transformar em um game de possibilidades infinitas.
 

 

Conta ai nos comentários quais aventuras você já narrou/jogou! De que forma você utiliza o conteúdo presente nos livros em sua mesa?

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